Complicações relacionados à extração de terceiros molares e formas de prevenção: revisão de literatura

Abstract

Os terceiros molares podem permanecerem inclusos, mesmo quando completamente desenvolvidos. Apresentando-se totalmente inclusos, quando intra ósseo, ou parcialmente inclusos, no processo alveolar e mucosa. A classificação de Pell e Gregory quanto ao posicionamento dos sisos pode ser obtida em relação ao segundo molar inferior. A exodontia destes pode ser realizada pelo cirurgião dentista capacitado ou especialista na área buco-maxilofacial. Quando sintomático pode apresentar inflamação na região, dificuldade para mastigação, trismo e lesão cariosa. A remoção geralmente é indicada quando há falta de espaço e para prevenção da formação de cistos e tumores, o qual pode ocasionar algumas das sequelas supracitadas. As complicações relacionadas ao procedimento exodôntico, tais como alveolite, lesões neuropáticas, sensibilidade dentária do segundo molar, fratura nos ossos da face como mandíbula ou túber e infecções pós-operatórias, serão as principais intercorrências discorridas nesse trabalho. O objetivo deste trabalho foi descrever as principais consequências trans e pósoperatórias advindas das cirurgias para extração de terceiros molares e as condições mediante as quais há possibilidade de prevenção, com estudo do caso e um bom planejamento, cuidados e técnicas trans-operatórias, além dos cuidados e colaboração do paciente no pós-operatório. O método utilizado foi de pesquisa bibliográfica; as informações adquiridas através das bibliografias foram publicações de revistas e jornais, na sua maioria artigos, mas também se apresentavam em forma de monografias. A exodontia profilática previne a sintomatologia, por vez se o elemento não for sintomático o acompanhamento evita o pós-operatório, se optado por realizar a exodontia, deve ser tomado alguns cuidados e prevenções.